Lutador brasileiro foi pego no controle de doping em janeiro deste ano, no UFC 183
Chegou ao fim a novela do caso de doping de Anderson Silva. O julgamento realizado na tarde dessa quinta-feira (13) pela Comissão Atlética de Nevada definiu que o lutador brasileiro do UFC é culpado pelo uso de substâncias proibidas. Como punição, Spider deverá ficar afastado dos octógonos pelo período de doze meses, além de perder 30% do valor recebido pela bolsa da luta (R$ 2,1 milhões) contra Nick Diaz, em 31 de janeiro de 2015. Anderson também terá de pagar os custos com advogados e com a investigação.
Um dia antes do julgamento acontecer, os advogados de Anderson Silva entregaram documentos à Comissão Alética admitindo que Spider havia feito uso de ansiolíticos na véspera do combate e que as outras substâncias acusadas no exame seriam frutos do uso de medicamentos para aumento da performance sexual. Essa teria sido uma estratégia da equipe de defesa para tentar desqualificar os resultados positivos dos testes realizados no dia da luta, uma vez que os exames realizados pelo laboratório Sports Medicine Research and Testing Laboratory (SMRTL) apontaram a presença de drostanolona, mas os resultados dos testes feitos em outro laboratório, o Quest Diagnostics, não encontraram sinais da substância.
Um dia antes do julgamento acontecer, os advogados de Anderson Silva entregaram documentos à Comissão Alética admitindo que Spider havia feito uso de ansiolíticos na véspera do combate e que as outras substâncias acusadas no exame seriam frutos do uso de medicamentos para aumento da performance sexual. Essa teria sido uma estratégia da equipe de defesa para tentar desqualificar os resultados positivos dos testes realizados no dia da luta, uma vez que os exames realizados pelo laboratório Sports Medicine Research and Testing Laboratory (SMRTL) apontaram a presença de drostanolona, mas os resultados dos testes feitos em outro laboratório, o Quest Diagnostics, não encontraram sinais da substância.
O processo também incluía um exame surpresa realizado em 9 de janeiro, que resultou positivo para drostanolona e androsterona, além do exame feito logo após a luta, que apontou a presença dos ansiolíticos temazepam e oxazepam. As duas últimas substâncias tiveram seu uso admitido pelo lutador, que as justificou para combater a ansiedade e a insônia sofridas na noite anterior à sua volta aos octógonos.
Sobre o "Viagra", Anderson explicou que o amigo Marcos Ferdandes, que vive na Tailândia, indicou um líquido de uma "garrafinha azul" que melhorava o desempenho sexual. Inadvertidamente, o lutador fez uso do produto cerca de três meses antes da luta, a última delas em janeiro, quando chegou a Los Angeles, nos Estados Unidos, para o combate contra Diaz. Questionado pelas autoridades sobre a razão de ter prenchido a ficha pré-luta dizendo que não estava tomando nenhum medicamento, Anderson Silva alegou razões pessoais.
— Não ia dizer que estava tomando Viagra, né. Se eu tivesse a noção de que iria dar todo esse problema, não teria tomado. Mas todo mundo é passível de erro e não sou diferente de ninguém. Eu dei entrevistas para a mídia brasileira dizendo que não sabia o que estava acontecendo. Depois que fui testar o que eu estava tomando é que fui saber que isso tinha feito dar positivo. Nunca usei nenhum tipo de anabolizante. Nunca precisei de substância ilegal para lutar. É um fato novo para mim também. Meu amigo falou que era uma espécie de estimulante sexual que ele usava e que era bom. Falei: "Ok".
Sem dominar o inglês, Spider se mostrou claramente desconfortável durante todo o julgamento e por inúmeras vezes se espreguiçou na cadeira e até bocejou. As autoridades que analisaram o caso entenderam que o estimulante sexual poderia mascarar possíveis substâncias proibidas.
— Não ia dizer que estava tomando Viagra, né. Se eu tivesse a noção de que iria dar todo esse problema, não teria tomado. Mas todo mundo é passível de erro e não sou diferente de ninguém. Eu dei entrevistas para a mídia brasileira dizendo que não sabia o que estava acontecendo. Depois que fui testar o que eu estava tomando é que fui saber que isso tinha feito dar positivo. Nunca usei nenhum tipo de anabolizante. Nunca precisei de substância ilegal para lutar. É um fato novo para mim também. Meu amigo falou que era uma espécie de estimulante sexual que ele usava e que era bom. Falei: "Ok".
Sem dominar o inglês, Spider se mostrou claramente desconfortável durante todo o julgamento e por inúmeras vezes se espreguiçou na cadeira e até bocejou. As autoridades que analisaram o caso entenderam que o estimulante sexual poderia mascarar possíveis substâncias proibidas.
Anderson Silva poderá voltar a lutar oficialmente a partir de 1º de fevereiro de 2016. Para tanto, terá de apresentar um teste limpo antes de reconquistar sua licença.
fonte: http://esportes.r7.com/
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