“Minas Arena informa”, é o que ecoa no sistema de som do Gigante da Pampulha antes de serem comunicados os públicos e renda das partidas. A voz que sai dos auto-falantes pertence à jornalista Pollyanna Andrade, de 35 anos, 16 dedicados à locução. Desempenha a função desde abril de 1999, quando participou da rodada dupla na abertura do Campeonato Mineiro. Naquela ocasião, participou do 0 a 0 entre Atlético e Caldense, e na vitória do Cruzeiro por 1 a 0 diante do Valeriodoce.
“O presidente da ADEMG da época resolveu inovar e colocou uma voz feminina para a locução. O convite foi feito para a minha irmã, mas ela não aceitou por trabalhar durante a noite. Ela me indicou. Estudava jornalismo, sempre gostei de futebol e sonhava em trabalhar na área. Foi uma grande oportunidade”.
Supervisora na Ouvidoria da Minas Arena, Pollyanna diz que costuma ser reconhecida pelos torcedores. A voz a entrega: “As pessoas não sabem meu nome, me chamavam de ‘Ademg informa’”, brinca se referindo à época em que o Mineirão era administrado pela iniciativa pública.
As lembranças da locutora guardam outros momentos curiosos, como a substituição de um árbitro por lesão e o desafio comunicar a morte da mãe de um torcedor: “Pedi para o torcedor entrar em contato com o pai que ele tinha algo importante para falar”. Em relação aos jogos mais marcantes que presenciou no estádio, apresenta uma coleção de partidas memoráveis.
“Difícil escolher um só. O primeiro que me marcou foi Cruzeiro e São Paulo em 2000, pela Copa do Brasil. Teve também a final da Libertadores de 2013, decidida nos pênaltis. E o 7 a 1 da Alemanha, que assisti como espectadora, não estava trabalhando na locução durante a Copa do Mundo. Foram vários ao longo dos anos”, conclui.
fonte: superesportes
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