Agência Nacional de Águas (ANA) realizou nesta última semana de junho,
em Brasília, a 1ª Oficina sobre Regularização do Uso da Água para o Setor de
Saneamento.
Participaram aproximadamente 80 dirigentes e técnicos de associações ligadas ao
setor de saneamento básico – como Assemae, Abar, Abes, Aesbe e Abcon, e dos
ministérios da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, Orçamento e
Gestão, e da Caixa e do BNDES.
A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae)
participou com 14 representantes e teve três expositores. O presidente Silvio
José Marques abordou a visão das empresas de saneamento e dos municípios sobre
as perspectivas de evolução do setor para próxima década. O diretor Mozar Artur
Dietrich participou da mesa-redonda sobre abastecimento urbano: indicadores de
consumo e de perdas físicas. José Luiz Alves, presidente do Codau/Uberaba,
participou da mesa-redonda sobre os desafios para a regularização dos sistemas
de tratamento de esgotos existentes.
Também participaram como representantes da Assemae: Tânia Maria Duarte,
Anderson Etter, Alexandre Takeo Sato, Peri Ramos, Francisco dos Santos Lopes,
Josimar Sales Maia, Carlos Alberto Martins de Sousa, Marcos Brumatti, Tarcísio
Morellato, Alex Figueiredo dos Reis e Maria Júlia Martins.
A oficina teve como objetivo geral aperfeiçoar a atuação da ANA na outorga de
direito de uso de recursos hídricos para os prestadores de serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário. E os seguintes objetivos
específicos: apresentar aos prestadores de serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário a metodologia de avaliação de demandas hídricas dos
empreendimentos e os indicadores utilizados; verificar as perspectivas de
evolução do setor de saneamento para a próxima década; apresentar a visão da
ANA dos aspectos legais e procedimentos de outorga para diluição de efluentes
nos corpos hídricos em situação crítica; propiciar aos setores do governo
envolvidos na área de saneamento e às entidades responsáveis por usuários de
recursos hídricos da área de saneamento uma visão mais transversal, com ênfase
na interação entre saneamento e recursos hídricos, de modo a que este aspecto
seja considerado no desenvolvimento de políticas setoriais e de desenvolvimento
e de que haja uma comunicação melhor entre os setores público e privado.
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