Pesquisa de Demanda de 2014 da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Minas Gerais mostra que 28,5% dos visitantes querem conhecer o ecoturismo da região
Mesmo com o castigo da seca no ano passado, o Circuito Serra da Canastra, na Região Centro-Oeste de Minas, é o preferido na lista de intenções dos turistas que pretendem viajar pelo estado. Os dados da Pesquisa de Demanda de 2014, realizada pela Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Minas Gerais (SeteS-MG), mostram que 28,5% dos visitantes querem conhecer o ecoturismo de Sacramento, São Roque de Minas e outros municípios que compõem o circuito.
Em segundo lugar está o Circuito do Ouro, com 23,3% das intenções, tendo o município de Ouro Preto como principal polo. Em seguida vêm o Circuito dos Diamantes, com 21,0% (Diamantina e Serro) e o Circuito das Águas, com 20,3% (municípios de Caxambu e São Lourenço).
Em segundo lugar está o Circuito do Ouro, com 23,3% das intenções, tendo o município de Ouro Preto como principal polo. Em seguida vêm o Circuito dos Diamantes, com 21,0% (Diamantina e Serro) e o Circuito das Águas, com 20,3% (municípios de Caxambu e São Lourenço).
A pesquisa também mostra que na busca por lazer ou passeio, 44,7% das pessoas optam pelo turismo cultural. Os que buscam o contato com a natureza - ecoturistas - representamram 34,0%.
As informações foram recolhidas com aplicação de 3.686 questionários em 22 municípios estratégicos do turismo no estado durante em julho (após a Copa do Mundo) e outubro. Foi justamente nesse período que a Serra da Canastr enfrentou problemas. O Rio São Francisco perdeu um quilômetro de extensão nas suas nascentes por causa da seca e os incêndios deixaram o Parque Nacional com as portas fechadas por cerca de 15 dias.
Mesmo com esse cenário de perda para o meio ambiente, a região se diz preparada para receber os turistas. De acordo com a presidente da Associação de Turismo da Serra da Canastra (Astuca), Daniela Labonia, julho foi de movimento normal para a região. Os turistas procuraram cachoeiras e passeios em grande demanda, como é comum para o mês de férias.
No entanto, os meses seguintes registraram queda na presença de visitantes por causa dos resultados da estiagem. Segundo Labonia, setembro e outubro foram muito ruins e recuperação para o turismo da região ainda está lenta. Pousadas e comércios da região esperavam mais movimento no fim de ano, durante Natal e réveillon, mas a presidente da Astuca acredita que muita gente ainda teme os resultados da seca.
Labonia tranquiliza e convida os turistas a concretizarem o desejo de conhecer a região. "Está tudo normal. É claro que o turista tem que se programar, pois existem poucas pousadas na região. As cachoeiras estão lindas. É bom programar com antecedência passeios que precisam de veículos 4x4 para quando chegar não ficar sem opção”. De acordo com a presidente da Astuca, a visitação à nascente do São Francisco é um dos passeios que precisa desse apoio dos veículos porque fica na parte alta da serra.
Quem passeia em Minas?
Segundo a pesquisa da Setes-MG, a maioria (66,8%) dos visitantes é de Minas Gerais, seguida por São Paulo (12,9%) e Rio de Janeiro (7,0%). Em relação à idade, há predominância do público jovem, na faixa dos 21 a 30 anos (33,7%), e, na sequência, pessoas entre 31 e 40 anos, representando 24,2% do total.
Os dados de 2014 foram comparados com uma pesquisa de 2012. A média de permanência no estado foi de 6,3 dias, contra 6,9 dias no levantamento anterior. O gasto médio diário do visitante aumentou 90,5%: em 2012 era de R$61,77 e atualmente é de R$117,67. Considerando o gasto médio total, durante a viagem, em 2012, era de R$409,31 e, em 2014, esse número saltou para R$ 742,50, representando um aumento de 81,4%.
Satisfação
O nível de satisfação que abrange os serviços ou dimensões turísticas, como segurança pública, qualidade de hospedagem, opções de lazer e entretenimento, hospitalidade, gastronomia/restaurantes, dentre outros, teve uma média de 7,8 num total de 10, representando aumento de 1,9% quando comparado com 2012. Destacam-se os serviços de hospitalidade (8,8), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,5), com as maiores avaliações. Quando perguntados no questionário se a viagem a Minas atendeu às expectativas, 92,7% das pessoas afirmaram que foram atendidas plenamente ou até mesmo acima do esperado.
Lembranças do estado
Em pergunta aberta, quando questionadas sobre a "primeira imagem que vem a cabeça, quando se fala Minas Gerais", as três principais menções foram relacionadas à gastronomia (33,2%), em seguida às características do povo mineiro (como a hospitalidade), representando 12,9%, e as serras/montanhas, com 12,1%.
As informações foram recolhidas com aplicação de 3.686 questionários em 22 municípios estratégicos do turismo no estado durante em julho (após a Copa do Mundo) e outubro. Foi justamente nesse período que a Serra da Canastr enfrentou problemas. O Rio São Francisco perdeu um quilômetro de extensão nas suas nascentes por causa da seca e os incêndios deixaram o Parque Nacional com as portas fechadas por cerca de 15 dias.
Mesmo com esse cenário de perda para o meio ambiente, a região se diz preparada para receber os turistas. De acordo com a presidente da Associação de Turismo da Serra da Canastra (Astuca), Daniela Labonia, julho foi de movimento normal para a região. Os turistas procuraram cachoeiras e passeios em grande demanda, como é comum para o mês de férias.
No entanto, os meses seguintes registraram queda na presença de visitantes por causa dos resultados da estiagem. Segundo Labonia, setembro e outubro foram muito ruins e recuperação para o turismo da região ainda está lenta. Pousadas e comércios da região esperavam mais movimento no fim de ano, durante Natal e réveillon, mas a presidente da Astuca acredita que muita gente ainda teme os resultados da seca.
Quem passeia em Minas?
Segundo a pesquisa da Setes-MG, a maioria (66,8%) dos visitantes é de Minas Gerais, seguida por São Paulo (12,9%) e Rio de Janeiro (7,0%). Em relação à idade, há predominância do público jovem, na faixa dos 21 a 30 anos (33,7%), e, na sequência, pessoas entre 31 e 40 anos, representando 24,2% do total.
Os dados de 2014 foram comparados com uma pesquisa de 2012. A média de permanência no estado foi de 6,3 dias, contra 6,9 dias no levantamento anterior. O gasto médio diário do visitante aumentou 90,5%: em 2012 era de R$61,77 e atualmente é de R$117,67. Considerando o gasto médio total, durante a viagem, em 2012, era de R$409,31 e, em 2014, esse número saltou para R$ 742,50, representando um aumento de 81,4%.
Satisfação
O nível de satisfação que abrange os serviços ou dimensões turísticas, como segurança pública, qualidade de hospedagem, opções de lazer e entretenimento, hospitalidade, gastronomia/restaurantes, dentre outros, teve uma média de 7,8 num total de 10, representando aumento de 1,9% quando comparado com 2012. Destacam-se os serviços de hospitalidade (8,8), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,5), com as maiores avaliações. Quando perguntados no questionário se a viagem a Minas atendeu às expectativas, 92,7% das pessoas afirmaram que foram atendidas plenamente ou até mesmo acima do esperado.
Lembranças do estado
Em pergunta aberta, quando questionadas sobre a "primeira imagem que vem a cabeça, quando se fala Minas Gerais", as três principais menções foram relacionadas à gastronomia (33,2%), em seguida às características do povo mineiro (como a hospitalidade), representando 12,9%, e as serras/montanhas, com 12,1%.
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