Cruzeiro não aceita determinação da PM e clássico no Independência terá torcida única
O último capítulo do impasse em relação à carga de ingressos para torcida visitante no clássico da final da Copa do Brasil parece ter sido escrito na tarde desta terça-feira. Sem a possibilidade de ter 10% de torcedores no Independência, o Cruzeiro desistiu de contar com sua torcida no primeiro jogo da decisão.O clube celeste divulgou em seu site oficial uma nota no início da tarde em que ainda demonstra insatisfação com o prazo estipulado pelo Atlético para comercialização dos ingressos relativos ao setor de visitante. Segundo o Cruzeiro, o rival pretendia que a venda fosse realizada a 30 horas do início do jogo, e não a 72, como manda o Estatuto do Torcedor.
A diretoria do Cruzeiro encerra a nota acusando o rival de "manobras" para dificultar o comparecimento do torcedor celeste no Independência de acordo com normas legais.
O setor Ismênia, então destinado à torcida do Cruzeiro, comportaria apenas 1.871 torcedores, 8% da capacidade do Independência. O Cruzeiro não abria mão de contar com 10% da capacidade no Horto, o que foi vetado também pela Polícia Militar nesta terça-feira.
A reunião entre clubes, Federação e Polícia Militar relativa ao segundojogo da final ocorrerá nas próximas semanas. De antemão, o Cruzeiro avisa que seguirá o Regulamento Geral de Competições da CBF e cederá 10% da capacidade do Mineirão aos atleticanos. Por outro lado, o clube celeste exige punição ao Atlético por não praticar o que está no documento.
Confira abaixo a nota na íntegra:
O Cruzeiro Esporte Clube enviou no começo da tarde desta terça-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatando os motivos que levaram o Clube a desistir de receber a cota oferecida de ingressos a que tinha direito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência.
Hoje, às 10h50, o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético Mineiro alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições que determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos. O Cruzeiro contesta ainda os prazos estipulados pelo Atlético Mineiro para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida. Apesar do Estatuto do Torcedor prever um prazo de 72 horas para que essa operação seja realizada, o Clube mandante da primeira partida pretendia que a mesma fosse executada apenas a 30 horas do início do jogo.
Diante dos fatos apresentados com o descumprimento das normas do Regulamento Geral da competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto.
A diretoria lamenta ainda que nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo da final devido às manobras da diretoria do Atlético Mineiro.
fonte: superesportes
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