terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cruzeiro não aceita determinação da PM e clássico no Independência terá torcida única

O último capítulo do impasse em relação à carga de ingressos para torcida visitante no clássico da final da Copa do Brasil parece ter sido escrito na tarde desta terça-feira. Sem a possibilidade de ter 10% de torcedores no Independência, o Cruzeiro desistiu de contar com sua torcida no primeiro jogo da decisão.

O clube celeste divulgou em seu site oficial uma nota no início da tarde em que ainda demonstra insatisfação com o prazo estipulado pelo Atlético para comercialização dos ingressos relativos ao setor de visitante. Segundo o Cruzeiro, o rival pretendia que a venda fosse realizada a 30 horas do início do jogo, e não a 72, como manda o Estatuto do Torcedor. 

A diretoria do Cruzeiro encerra a nota acusando o rival de "manobras" para dificultar o comparecimento do torcedor celeste no Independência de acordo com normas legais.

O setor Ismênia, então destinado à torcida do Cruzeiro, comportaria apenas 1.871 torcedores, 8% da capacidade do Independência. O Cruzeiro não abria mão de contar com 10% da capacidade no Horto, o que foi vetado também pela Polícia Militar nesta terça-feira.

A reunião entre clubes, Federação e Polícia Militar relativa ao segundojogo da final ocorrerá nas próximas semanas. De antemão, o Cruzeiro avisa que seguirá o Regulamento Geral de Competições da CBF e cederá 10% da capacidade do Mineirão aos atleticanos. Por outro lado, o clube celeste exige punição ao Atlético por não praticar o que está no documento.

Confira abaixo a nota na íntegra:

O Cruzeiro Esporte Clube enviou no começo da tarde desta terça-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatando os motivos que levaram o Clube a desistir de receber a cota oferecida de ingressos a que tinha direito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência.

Hoje, às 10h50, o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético Mineiro alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições que determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos. O Cruzeiro contesta ainda os prazos estipulados pelo Atlético Mineiro para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida. Apesar do Estatuto do Torcedor prever um prazo de 72 horas para que essa operação seja realizada, o Clube mandante da primeira partida pretendia que a mesma fosse executada apenas a 30 horas do início do jogo.

Diante dos fatos apresentados com o descumprimento das normas do Regulamento Geral da competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto.

A diretoria lamenta ainda que nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo da final devido às manobras da diretoria do Atlético Mineiro.


fonte: superesportes

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