O número de casos graves e de mortes, no entanto, apresentou redução. Trinta e três pessoas morreram em decorrência da doença até agora, contra 41 no ano passado. E foram 324 ocorrências graves da doença, contra 577 no ano passado.
O secretário de vigilância em saúde do ministério Jarbas Barbosa ressaltou que maioria das mortes por dengue é de pessoas com comorbidades, ou seja, que possuem doenças como diabetes, cardiopatias e pneumopatias, entre outras.
Total de mortes por dengue (até 16 de fevereiro)
Região/Ano | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 |
Norte | 19 | 22 | 5 | 1 |
Nordeste | 11 | 38 | 19 | 4 |
Sudeste | 49 | 32 | 8 | 8 |
Sul | 3 | 9 | 0 | 3 |
Centro-Oeste | 64 | 8 | 9 | 17 |
O ministro da Saúde Alexandre Padilha mencionou, ainda, a ocorrência maior de chuvas em certos municípios. Ele também chamou a atenção para os prefeitos que acabaram de assumir seus cargos para a importância da continuidade das ações contra a doença. "É fundamental que os novos prefeitos assumam a responsabilidade de combater a dengue em seus municípios."
Oito Estados concentraram quase 85% do total de casos: Mato Grosso do Sul (42.015 casos), Minas Gerais (35.334), Goiás (27.376), São Paulo (21.691), Rio de Janeiro (14.838), Paraná (12.040), Mato Grosso (10.765) e Espírito Santo (9.013).
Epidemia
Considerando que o critério para se definir uma epidemia é a incidência de 300 casos para 100 mil habitantes, são cinco os Estados que se encontram nessa situação: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso, Tocantins e Espírito Santo. A incidência média do país é de 105,5 casos por 100 mil.
Segundo o Liraa (Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti), também divulgado hoje, 267 municípios estavam em situação de risco para dengue em janeiro, 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. O secretário de vigilância em saúde lembrou, no entanto, que a pesquisa é um retrato do momento e a situação pode se modificar rapidamente de satisfatória para de risco.
Por região, a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na Região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%. O levantamento contou com número de municípios 29% maior este ano.
Quanto às capitais, o Liraa de janeiro apontou situação de risco em Palmas (TO) e Porto Velho (RO); de alerta em Belém (PA); Manaus (AM); Rio Branco (AC); Aracaju (SE); Fortaleza (CE); Maceió (AL); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Já Boa Vista (RR); João Pessoa (JP) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório.
fonte: noticias uol
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