Quando o Internacional foi eliminado pelo Mazembe no Mundial de Clubes de 2010, era difícil encontrar na história um vexame que pudesse ser comparado àquele momento. Console-se, torcedor colorado: agora outro time brasileiro passou exatamente a mesma vergonha. O Atlético-MG perdeu nesta quarta-feira para o Raja Casablanca por 3 a 1, foi humilhado e permitiu que Marrocos vivesse uma noite histórica. O dia 18 de dezembro será eternamente conhecido como "Raja Day" ao redor do mundo.
Antes do que aconteceu com o Inter em 2010, um time
sul-americano nunca tinha ficado fora da decisão de um Mundial. Porém,
no "Mazembe Day" (14 de dezembro), a equipe congolesa venceu por 2 a 0,
chocou o mundo do futebol e avançou para enfrentar a Inter de Milão. A
equipe italiana foi campeã, mas isso acabou sendo menos relevante diante
do que tinha acontecido na semifinal.
Agora, o Raja Casablanca repetiu o feito do Mazembe.
Classificado para o Mundial apenas por ser campeão da liga marroquina, o
time sofreu para eliminar o neozelandês Auckland City e o mexicano
Monterrey antes de alcançar a semifinal.
Diante do Atlético-MG, em casa, sem medo e com ousadia, a
vitória por 3 a 1 decretou uma festa que não pode ser considerada
inesperada - afinal, desde 2010, era absurdo duvidar de um time africano
no Mundial de Clubes.
Uma coincidência ainda marca as duas eliminações dos
brasileiros: o atacante Déo Kanda esteve nas duas partidas. Em 2010, ele
era jogador do Mazembe, clube que o revelou, e saiu do banco de
reservas para participar da história. Três anos depois, o fato se
repetiu: ele entrou durante o jogo e viu de perto outro time brasileiro
passar um vexame.
fonte: terra.com.br
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