Maurício de Souza/Arquivo
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos é acusado de matar Eliza Samudio
A defesa de "Bola" descartou a hipótese do réu confessar o crime para ser beneficiado com redução da pena. O advogado Fernando Magalhães, um dos representante do réu, disse que está confiante que seu cliente será absolvido dos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
"A expectativa é de um trabalho árduo, mas estamos confiantes na absolvição do 'Bola'. É impossível ele confessar um crime que não ocorreu", enfatizou Magalhães. O advogado garantiu que o réu não irá se esquivar de nenhuma pergunta feita no salão do júri.
O goleiro Bruno Fernandes de Souza não irá participar do julgamento do acusado. Em março deste ano, Bruno delatou o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos como assassino de Eliza Samudio.
Testemunhas
Oito testemunhas de defesa e acusação foram arroladas para serem ouvidas durante o julgamento. O Ministério Público (MP) convocou Cleiton da Silva Gonçalves e João Bastista Alves Guimarães, ex-motorista e ex-caseiro de Bruno, respectivamente; e o presidiário Jailson Alves de Oliveira, que dividiu cela com "Bola".
Já a defesa do goleiro convocou para o júri o deputado estadual Durval Angêlo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Renato Patrício Teixeira, corregedor da Polícia Civil; o jornalista José Cleves da Silva e Cristiano Lopes de Almeida.
A delegada Ana Maria Santos, que participou da fase de investigação do caso, também foi arrolada por ambas as partes.
Julgamento
Além de "Bola", ainda serão julgados o ex-caseiro do sítio de Bruno, Elenilson Vítor da Silva, e o motorista do atleta, Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha". Os réus respondem por sequestro e cárcere privado e vão a júri popular em 15 de maio.
Goleiro Bruno
O advogado criminalista Marco Meirelles acredita que a pena para o goleiro Bruno Fernandes pode ser aumentada em até dez anos. Para ele, o atleta teve uma condenação muito pequena em resultado de um "acordo velado" entre a defesa do acusado e a juíza Marixa Fabiane Lopes.
"Houve um acordo para que ele denunciasse o envolvimento do "Zezé" no crime e isso fez com que a juíza segurasse a caneta na dosimetria da pena do Bruno", defende o criminalista.
FONTE: HOJE EM DIA
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