O resultado do julgamento não deve demorar, porque a defesa dispensou as testemunhas que poderiam se ouvidas. A acusação manteve a convocação das testemunhas e sessão começou por volta de 9h30 com o depoimento de um policial militar, que participou do atendimento ao crime na época.
O que chamou a atenção de todos na porta do tribunal foi a atitude de uma menina, parente de Ferrugem, que correu para abraçá-lo antes que ele entrasse no salão do júri. De acordo com a assessoria do fórum, a criança furou o bloqueio, mas foi contida pelos guarda da escolta. A assessoria informou que o juiz deverá permitir o encontro da menina com Ferrugem no intervalo ou fim da sessão de julgamento.
No fim de janeiro, outros seis integrantes da Galoucura foram julgados e dois dele condenados pelo assassinato do cruzeirense. Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, teve pena estabelecida em 17 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. João Paulo Celestino Souza, o Grilo, foi condenado a 15 anos e 10 meses, também em regime fechado, pelos mesmos crimes. Já Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, foi absolvido do crime de homicídio e condenado a 2 anos de prisão em regime aberto por formação de quadrilha. A mesma pena por formação de quadrilha foi dada aos réus Eduardo Douglas Ribeiro de Jesus, Josimar Júnior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim.
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