Integrantes da Máfia Azul e da Pavilhão foram barrados e acabaram indo embora
O Cruzeiro deu mais uma demonstração nesta quinta-feira, dia do seu aniversário de 93 anos, que quer distância das torcidas organizadas após episódios seguidos de violência em 2013 que resultaram na perda de mandos de campo e até no cancelamento da festa do tricampeonato brasileiro. Integrantes das facções Máfia Azul e Pavilhão foram impedidos de participar de missa marcada para as 19h na sede social do Barro Preto. Cerca de 70 integrantes foram barrados.Os grupos chegaram à sede social do Cruzeiro por volta de 18h40 e cantaram músicas de incentivo e até um “parabéns” para o clube. Nada que sensibilizasse a direção e o conselho deliberativo. Ao tentarem adentrar o auditório, onde foi realizada a missa, todos foram vetados.
Inicialmente, os integrantes das facções permaneceram na Rua Guajajaras, mas, instantes depois, muitos foram embora. Não foram registrados casos de violência.
Diretores das duas organizadas, consideradas rivais, só conseguiram entrar no salão no meio da cerimônia, mas, para isso, tiveram que trocar de roupa.
Por outro lado, torcedores não integrantes de organizadas tiveram acesso livre à missa, que contou com a presença de conselheiros, dirigentes e do presidente Gilvan de Pinho Tavares. O auditório da sede social cruzeirense, que tem dois andares, ficou completamente lotado, com cerca de 500 pessoas.
A missa de ação de graças foi celebrada pelo Padre Gilson.
Retaliação às organizadas
No dia 19 de dezembro, uma decisão do conselho deliberativo do Cruzeiro passou a proibir as facções de utilizar o nome e o escudo do Cruzeiro em suas camisas.
Segundo o presidente do conselho, Wilmer Santa Luzia, os torcedores que estiverem com camisas de torcidas organizadas com o escudo e o nome do Cruzeiro serão proibidos de entrar no Mineirão, em eventos do clube e em todas as dependências da instituição.
Auditório da sede social do Cruzeiro ficou completamente lotado na missa dos 93 anos do clube fonte: superesportes
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