sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fim de ano termina com 112 mortes nas estradas de Minas

Rodovias federais e estaduais registraram 2.054 acidentes entre os dias 21 de dezembro e 2 de janeiro
O fim de ano de 2013 foi trágico nas estradas de Minas Gerais. De acordo com balanço oficial das polícias Rodoviária Federal e Militar Rodoviária, 112 pessoas morreram e outras 1.151 ficaram feridas em 2.055 acidentes estradas federais e estaduais, entre os dias 21 de dezembro e 2 de janeiro. O resultado final de vítimas é a soma de 63 mortes das BRs e 49 das estradas estaduais. Na temporada passada, foram 113 mortos.

Em rodovias federais, houve aumento das vítimas se comparado com as 56 mortes do período passado. Com isso, Minas está na contramão da tendência nacional, pois o número de mortes diminuiu no balanço que reúne as rodovias federais brasileiras. O Natal chuvoso no estado colaborou para os números, conforme informou a PRF. Nas BRs, por exemplo, somente no dia 21 - saída para Natal – morreram 14 pessoas. Esse foi o dia com maior registro de óbitos em estradas federais. Na análise por rodovia, a BR-040 registrou 17 mortes, o maior número do estado. De acordo com a PRF, mais uma vez as batidas frontais foram as vilãs das estradas , ao todo, 16 pessoas morreram em colisões dessa natureza na BRs.

De acordo com a PM, nas rodovias estaduais, as principais causas presumíveis dos acidentes foram falhas humanas, falta de atenção ao volante, embriaguez e velocidade levada. A fiscalização foi reforçada e de acordo com a Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito, foram abordados 49.750 veículos, apreendidos 74, retidos 3.375 e removidos 497. Os policiais fizeram 695 testes do bafômetro e 47 motoristas foram presos por embriaguez.

Tragédia
O acidente mais grave, que inflou o número de mortes no fim de ano, foi a tragédia com oito vítimas na BR-040, em Lagoa Grande, na Região Noroeste de Minas Gerais. Dois carros de passeio e uma moto se envolveram em uma batida e os três pegaram fogo. Segundo a PRF, os carros ficaram destruídos, o que torna difícil precisar como ocorreu o acidente, mas há indícios de que o Siena que seguia no sentido Belo Horizonte invadiu a contramão, acertando o Palio e a motocicleta que iam para o Distrito Federal.

Quatro pessoas da mesma família estavam no Palio que seguia de Salinas, no Norte do estado, para Brasília. Quem dirigia o veículo era o pastor evangélico e eletricista Evaldo Corrêa Durães, 39, que morreu junto com a mulher, Sandra dos Santos Silva, 36, funcionária do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal, o filho Matheus Corrêa dos Santos Silva Durães, 10, e a filha Nicolle Corrêa dos Santos Silva Durães, 6. A garota chegou a ser levada por um fazendeiro para o hospital de João Pinheiro (Noroeste), mas não resistiu às lesões. Os quatro moravam no Gama, cidade satélite de Brasília.

O outro veículo acidentado é um Siena, onde estavam Daniela Pereira Dias Pacheco, de 38 anos, sua filha Ana Luiza Dias e Silva, 8, e a babá da criança, Josiane Dias da Silva, 20. Daniela tinha saído de Formosa (GO), onde trabalhava no departamento financeiro de uma revendedora de tratores há 19 anos, para Patos de Minas (Alto Paranaíba). Segundo parentes, ela havia deixado o emprego em Formosa para assumir uma vaga em uma nova empresa em Patos. Ela se juntaria ao marido, que já trabalhava na cidade há cerca de quatro meses.

A motocicleta era conduzida por Fernando Lopes de Moraes, 40 anos. Ele era analista de sistemas , natural de Araxá (Alto Paranaíba) e morador de Brasília. Ele voltava para casa depois de percorrer a Estrada Real, desde o dia 25. 
fonte: estado de minas

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