BELO HORIZONTE (MG) - O Cruzeiro atropelou a Universidad de Chile, na tarde desta terça-feira, no Mineirão. Porém, nem tudo foi alegria para os cruzeirenses na goleada por 5 a 1. Isso porque, logo depois do quinto gol, o torcedor Carlos Alberto Mendes Júnior, de 25 anos, invadiu o gramado, e o clube celeste corre o risco de ser punido pelo imprevisto.
Segundo o sargento Alvimar, da Polícia Militar, o ‘invasor’ Carlos revelou que ligou para a família durante o jogo e os avisou que invadiria o gramado para aparecer na televisão. Foi lavrado um Boletim de Ocorrência no estádio, que pode auxiliar o Cruzeiro em eventual defesa na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da invasão de campo.
Logo depois do jogo, Carlos foi julgado no Complexo de Defesa Social do Mineirão e foi penalizado com nove meses sem poder frequentar jogos do Cruzeiro em Belo Horizonte. A sentença determina ainda que o torcedor, que é de Matipó, no interior do estado, apresente-se no 11º Batalhão de Manhuaçu uma hora antes dos jogos do clube, e só seja liberado meia hora depois. A punição só se encerra em novembro.
No depoimento, o torcedor contou com acessou o gramado. “Eu passei as duas pernas pela vidraça e pela vidraça pulei direto pro campo”.
O Complexo de Defesa Social do Mineirão conta com um Juizado Especial Criminal e um Juizado da Infância e da Juventude justamente para atender demandas como invasão de campo e casos de violência.
O setor é composto ainda por representantes das Polícias Militar e Civil, uma juíza, um defensor público e um promotor público. Os casos são julgados em regime de urgência, como ocorreu nesta terça.
Diretor e presidente indignados
Depois da partida, o diretor de futebol Alexandre Mattos se pronunciou sobre o assunto e revelou que compareceu à delegacia do Mineirão e exigiu que o invasor assinasse um termo judicial em que se compromete a não comparecer a estádios de futebol por nove meses.
“Quero mandar um recado para quem vem ao Mineirão para fazer baderna. Estamos muito atentos. O Cruzeiro esteve presente na delegacia agora, presidente e diretor, e imediatamente o cidadão (que invadiu o campo) foi preso, algemado, assinou uma punição de nove meses sem comparecer ao Mineirão. Isso é o que o Cruzeiro pode fazer. Queremos falar isso para as pessoas saberem que a diretoria age. Quem pensa em fazer baderna, isso é o mínimo que vamos fazer”, disparou Mattos.
“O Cruzeiro se mostrou presente e pressionou para isso acontecer. Este torcedor está saindo punido com nove meses de proibição de vinda a um estádio de futebol. Fizemos tudo possível, o cidadão foi preso imediatamente, algemado e punido, então já tomamos as providências”, completou.
O presidente Gilvan de Pinho Tavares informou que o termo assinado na delegacia será entregue ao árbitro argentino Saúl Laverni, para que conste na súmula da partida. “O árbitro já está esperando no vestiário a ocorrência policial, mas vamos mandar, além da ocorrência, a decisão judicial. Já foi feito um acordo entre a Defensoria Pública, o Ministério Público com o rapaz”.
Segundo o sargento Alvimar, da Polícia Militar, o ‘invasor’ Carlos revelou que ligou para a família durante o jogo e os avisou que invadiria o gramado para aparecer na televisão. Foi lavrado um Boletim de Ocorrência no estádio, que pode auxiliar o Cruzeiro em eventual defesa na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da invasão de campo.
Logo depois do jogo, Carlos foi julgado no Complexo de Defesa Social do Mineirão e foi penalizado com nove meses sem poder frequentar jogos do Cruzeiro em Belo Horizonte. A sentença determina ainda que o torcedor, que é de Matipó, no interior do estado, apresente-se no 11º Batalhão de Manhuaçu uma hora antes dos jogos do clube, e só seja liberado meia hora depois. A punição só se encerra em novembro.
No depoimento, o torcedor contou com acessou o gramado. “Eu passei as duas pernas pela vidraça e pela vidraça pulei direto pro campo”.
O Complexo de Defesa Social do Mineirão conta com um Juizado Especial Criminal e um Juizado da Infância e da Juventude justamente para atender demandas como invasão de campo e casos de violência.
O setor é composto ainda por representantes das Polícias Militar e Civil, uma juíza, um defensor público e um promotor público. Os casos são julgados em regime de urgência, como ocorreu nesta terça.
Diretor e presidente indignados
Depois da partida, o diretor de futebol Alexandre Mattos se pronunciou sobre o assunto e revelou que compareceu à delegacia do Mineirão e exigiu que o invasor assinasse um termo judicial em que se compromete a não comparecer a estádios de futebol por nove meses.
“Quero mandar um recado para quem vem ao Mineirão para fazer baderna. Estamos muito atentos. O Cruzeiro esteve presente na delegacia agora, presidente e diretor, e imediatamente o cidadão (que invadiu o campo) foi preso, algemado, assinou uma punição de nove meses sem comparecer ao Mineirão. Isso é o que o Cruzeiro pode fazer. Queremos falar isso para as pessoas saberem que a diretoria age. Quem pensa em fazer baderna, isso é o mínimo que vamos fazer”, disparou Mattos.
“O Cruzeiro se mostrou presente e pressionou para isso acontecer. Este torcedor está saindo punido com nove meses de proibição de vinda a um estádio de futebol. Fizemos tudo possível, o cidadão foi preso imediatamente, algemado e punido, então já tomamos as providências”, completou.
O presidente Gilvan de Pinho Tavares informou que o termo assinado na delegacia será entregue ao árbitro argentino Saúl Laverni, para que conste na súmula da partida. “O árbitro já está esperando no vestiário a ocorrência policial, mas vamos mandar, além da ocorrência, a decisão judicial. Já foi feito um acordo entre a Defensoria Pública, o Ministério Público com o rapaz”.
fonte: Renan Damasceno - Estado de Minas / Gilmar Laignier - Superesportes / Foto Credito: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.
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