Diretor do Atlético mantém tranquilidade quanto a possível leilão da sede do clube
O diretor jurídico do Atlético, Lásaro da Cunha, mantém tranquilidade acerca do possível leilão da sede do clube, no bairro de Lourdes, por causa da suspensão de pagamentos de dívidas. A autorização da venda pública foi concedida pela 25ª vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, na última sexta-feira.O Galo ainda pode utilizar expedientes jurídicos para evitar a penhora da sede, arrastando o processo. “Antes de ocorrer o leilão de fato, você tem vários recursos na Justiça. Tem um longo percurso jurídico para se percorrer antes da excussão do leilão. E quando não houver mais alternativas ao clube, tem a opção de retomar os pagamentos”, disse Lásaro, em entrevista aoSuperesportes.De acordo com o dirigente, os pagamentos foram suspensos porque ficaram inviáveis. O jurídico do clube também questiona “processos de valores discutíveis e prescritos”. O Galo está desde o ano passado pleiteando com o governo federal novas formas de pagamento das dívidas, como ocorreu com outros clubes brasileiros.“O Atlético considera que está sendo discriminado. O governo federal não expôs nenhuma justificativa para não cumprir os termos acordados com o Atlético. O que nós queremos é um acordo nos mesmos modos de outros clubes do Brasil, como o Flamengo”, explica Lásaro Cunha.“Isso atrapalha muito a vida do Atlético. Quando você sofre penhora, isso causa um tumulto, atrapalha administrativamente o clube”, reclama o dirigente.O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, vai se reunir com o advogado-geral da união, Luís Adams. O dinheiro da venda do atacante Bernard ao Shakthar, está bloqueado por conta das dívidas tributárias. Na sexta-feira, outros R$ 18 milhões referentes à negociação foram retidos pela Justiça Federal, chegando ao montante de R$ 72 milhões bloqueados.
fonte: superesportes
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