segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Diretor do Atlético mantém tranquilidade quanto a possível leilão da sede do clube

diretor jurídico do Atlético, Lásaro da Cunha, mantém tranquilidade acerca do possível leilão da sede do clube, no bairro de Lourdes, por causa da suspensão de pagamentos de dívidas. A autorização da venda pública foi concedida pela 25ª vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, na última sexta-feira.

O Galo ainda pode utilizar expedientes jurídicos para evitar a penhora da sede, arrastando o processo. “Antes de ocorrer o leilão de fato, você tem vários recursos na Justiça. Tem um longo percurso jurídico para se percorrer antes da excussão do leilão. E quando não houver mais alternativas ao clube, tem a opção de retomar os pagamentos”, disse Lásaro, em entrevista aoSuperesportes.

De acordo com o dirigente, os pagamentos foram suspensos porque ficaram inviáveis. O jurídico do clube também questiona “processos de valores discutíveis e prescritos”. O Galo está desde o ano passado pleiteando com o governo federal novas formas de pagamento das dívidas, como ocorreu com outros clubes brasileiros.

“O Atlético considera que está sendo discriminado. O governo federal não expôs nenhuma justificativa para não cumprir os termos acordados com o Atlético. O que nós queremos é um acordo nos mesmos modos de outros clubes do Brasil, como o Flamengo”, explica Lásaro Cunha.

“Isso atrapalha muito a vida do Atlético. Quando você sofre penhora, isso causa um tumulto, atrapalha administrativamente o clube”, reclama o dirigente.

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, vai se reunir com o advogado-geral da união, Luís Adams. O dinheiro da venda do atacante Bernard ao Shakthar, está bloqueado por conta das dívidas tributárias. Na sexta-feira, outros R$ 18 milhões referentes à negociação foram retidos pela Justiça Federal, chegando ao montante de R$ 72 milhões bloqueados.

fonte: superesportes

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