segunda-feira, 14 de julho de 2014

Em balanço, Joseph Blatter dá nota 9,25 a Copa do Mundo no Brasil: "Não existe perfeição

Cartola elogia organização do país após mostrar desconfiança antes do torneio

Cassio Zirpoli e João de Andrade Neto
Enviados especiais

Rio de Janeiro - A perfeição não existe, mas o Mundial de 2014 realmente ficará marcado como um dos melhores da história do futebol. Na opinião do próprio presidente da Fifa, Joseph Blatter. Perguntado pelo Superesportes sobre a nota de avaliação para a edição brasileira, o dirigente deu um "9,25". Quase a mesma da África do Sul, há quatro anos, que recebeu um 9,0. Ele fez alguns elogios sobre a organização, mas o que agradou mesmo ao dirigente foi a quantidade de gols no país (171) e o público presente (média de 53 mil).

"Agora que o Mundial acabou, passamos a calcular todos os dados daCopa, com público, gols, interação nas redes sociais... Vimos tudo em termos de números (risos). Vamos deixar então um 9,25, só porque a perfeição não existe", afirmou o dirigente durante o balanço geral da Fifa sobre a competição, nesta segunda-feira, no Maracanã. Segundo ele, foi visto alguns avanços em relação ao Mundial sul-africano. Como curiosidade, o fato de que a tradução para a imprensa foi "9,95" para, sendo corrigida no fim pela direção da Fifa.

O dirigente lembrou que essa foi a sua 10ª Copa como dirigente, sendo a 5ª como presidente da Fifa. Todas in loco. "Foi uma Copa do Mundo muito especial para mim. O que a tornou especial dessa vez foi o futebol, a qualidade e a intensidade dos jogos. Eles (jogadores) começaram a competição com um futebol mais ofensivo, o que normalmente não acontecia na primeira fase das últimas Copas. Desta vez começaram no ataque e isso se viu ao longo de toda a competição. Claro que a tática foi muito utilizada", comentou o dirigente.

Em 2010, na avaliação da Copa, ele também usou a expressão "perfeição não existe". Nos dois casos, os anos que antecederam à realização foram marcados por críticas aos governos por causa da construção dos estádios e da execução dos planos de mobilidade. Agora, elogiou o governo brasileiro, nas esferas federal, estadual e municipal.

Durante a Copa 2014, Blatter viajou às doze subsedes. Contudo, foi visto poucas vezes. Na finalíssima, entregou a Taça Fifa à Alemanha ao lado da presidente Dilma Rousseff. Sobre as falhas, disse que o comitê organizador da Rússia (2018) acompanhou a realização dos jogos no Brasil e que o relatório será "avaliado em conjunto".

fonte: superesportes

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