Avião com 295 pessoas a bordo teria sido abatido por míssil terra-ar, diz fonte no serviço de Inteligência dos EUA. Origem do disparo ainda é desconhecida
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, atribuiu ao governo da Ucrânia a responsabilidade pela queda do avião da Malaysia Airlines, que matou 295 pessoas, nesta quinta-feira, na região de Donetsk. “Sem dúvida, o Estado onde o acidente tem a responsabilidade pela horrível tragédia”, disse o líder do Kremlin em reunião realizada nessa noite em Moscou.
O presidente ucraniano também se manifestou sobre a queda do Boeing. Petro Poroshenko afirmou que o terrorismo atinge o mundo inteiro. “A tragédia de hoje mostrou de novo que o terrorismo não é localizado, mas um problema mundial. E a agressão externa contra a Ucrânia não é só nosso problema, mas uma ameaça para a segurança europeia e a global”, disse.
Fonte no serviço de Inteligência dos EUA confirmou que o avião da Malaysia Airlines foi derrubado por míssil terra-ar, informou a AFP. No entanto, a autoridade americana, que não quis ser identificada, disse que ainda não é possível afirmar de onde partiu o disparo, se ele foi feito por separatistas pró-Moscou na Ucrânia, por tropas russas na fronteira ou por forças do governo ucraniano.
Ambos os lados envolvidos no conflito político da Ucrânia negam ter disparado mísseis que possam ter abatido o avião. O presidente ucraniano afirmou que "as forças armadas não dispararam contra nenhum alvo aéreo". Representantes dos militantes separatistas também negaram participação na tragédia. Já o primeiro-ministro das forças pro-Rússia, Andrei Purgin, disse que o avião deve ter sido atingido por um míssil das forças armadas da Ucrânia, mas não ofereceu evidências das acusações.
O presidente americano, Barack Obama, ligou para os líderes da Ucrânia e da Malásia para falar sobre o ataque. Ele conversou com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, enquanto voava para Nova York no Air Force One, em meio à crise. Em um comunicado oficial, a Casa Branca informou que Obama ofereceu assistência para apoiar a investigação acerca do ocorrido.
Sobre as condições do voo, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou, em pronunciamento, que o Boeing 777 estava em área declarada segura para voo pela Organização Internacional de Aviação Civil. Razak informou também que a aeronave não deu nenhum aviso de segurança antes de entrar em território ucraniano. O primeiro-ministro disse ainda que seu governo ainda não pôde verificar "a causa desta tragédia", mas "deve e irá descobrir precisamente o que aconteceu".
Reunião na ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará uma reunião de emergência nesta sexta-feira, para tratar da queda do avião. A reunião e emergência começará às dez da manhã em Nova York (11H00 Brasília), informou a presidência do Conselho, atualmente com Ruanda.
O voo MH17 da Malaysian Airlines decolou de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur. Os controladores aéreos ucranianos perderam contato com a aeronave às 14h15 GMT (11h45 de Brasília), cerca de quatro horas depois da decolagem e a 50 quilômetros da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.
Fonte no serviço de Inteligência dos EUA confirmou que o avião da Malaysia Airlines foi derrubado por míssil terra-ar, informou a AFP. No entanto, a autoridade americana, que não quis ser identificada, disse que ainda não é possível afirmar de onde partiu o disparo, se ele foi feito por separatistas pró-Moscou na Ucrânia, por tropas russas na fronteira ou por forças do governo ucraniano.
Ambos os lados envolvidos no conflito político da Ucrânia negam ter disparado mísseis que possam ter abatido o avião. O presidente ucraniano afirmou que "as forças armadas não dispararam contra nenhum alvo aéreo". Representantes dos militantes separatistas também negaram participação na tragédia. Já o primeiro-ministro das forças pro-Rússia, Andrei Purgin, disse que o avião deve ter sido atingido por um míssil das forças armadas da Ucrânia, mas não ofereceu evidências das acusações.
O presidente americano, Barack Obama, ligou para os líderes da Ucrânia e da Malásia para falar sobre o ataque. Ele conversou com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, enquanto voava para Nova York no Air Force One, em meio à crise. Em um comunicado oficial, a Casa Branca informou que Obama ofereceu assistência para apoiar a investigação acerca do ocorrido.
Sobre as condições do voo, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou, em pronunciamento, que o Boeing 777 estava em área declarada segura para voo pela Organização Internacional de Aviação Civil. Razak informou também que a aeronave não deu nenhum aviso de segurança antes de entrar em território ucraniano. O primeiro-ministro disse ainda que seu governo ainda não pôde verificar "a causa desta tragédia", mas "deve e irá descobrir precisamente o que aconteceu".
Reunião na ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará uma reunião de emergência nesta sexta-feira, para tratar da queda do avião. A reunião e emergência começará às dez da manhã em Nova York (11H00 Brasília), informou a presidência do Conselho, atualmente com Ruanda.
O voo MH17 da Malaysian Airlines decolou de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur. Os controladores aéreos ucranianos perderam contato com a aeronave às 14h15 GMT (11h45 de Brasília), cerca de quatro horas depois da decolagem e a 50 quilômetros da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.
fonte: estado de minas
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