Em entrevista coletiva, o secretário
municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira, afirmou que a
estrutura que desabou será demolida
Todos os viadutos que compõem as obras de mobilidade para a Copa do Mundo na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, passarão por testes e serão reavaliados. A medida foi anunciada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) após a queda de uma das alças do elevado Batalha dos Guararapes na tarde dessa quinta-feira. Na tragédia, quatro veículos foram atingidos e duas pessoas morreram. Em entrevista coletiva, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira, afirmou que a estrutura que desabou será demolida e que as causas ainda estão sendo apuradas. No entanto, segundo Nogueira, já se pode afirmar que o erro foi coleitvo, inclusive da Prefeitura.
De acordo com a Sudecap, as obras do Viaduto Batalha dos Guararapes e de outros elevados que estão sendo construídos na Avenida Pedro I nunca deixaram de ser vistoriadas. ”Nenhum exame de testes, de ensaio técnico, nenhuma medida preventiva, verificação de elementos técnicos, de cálculo, de planilha, deixou de ser realizada. As etapas que levam à aprovação de empreendimentos dessa natureza, principalmente considerando uma estrutura elevada e de grande peso, são muito detalhadas”, afirma Nogueira.
Mesmo assim, segundo ele, todos os complexos construídos e que estão sendo levantados na avenida passarão por novas análises. A prefeitura, objetivamente, conduzirá exames adicionais, com base naqueles já executados, evidentemente procurando garantir que exista para opinião pública a satisfação merecida nessa questão.
A Sudecap também informou que a busca por um culpado da tragédia ficará em segundo plano neste primeiro momento. A prioridade agora é deixar o local isolado para o trabalho da perícia. “Estamos em uma etapa de apuração das causas desse acidente. Somente com essa clara identificação, para qual concorrem especialistas contratados pela prefeitura, peritos contratados por outros órgãos e outras empresas, é que passaremos a etapa de responsabilidade”, afirma José Lauro Nogueira. O secretário disse que vai fornecer projetos para ajudar nas apurações.
Depois da perícia, a estrutura que desabou será demolida. Nogueira afirma que os trabalhos de demolição devem durar 24h, mas ainda não há data prevista para que a estrutura de concreto seja retirada.
O secretario assumiu que a culpa da tragédia é coletiva. “É uma questão de responsabilidade solidária. Tem o concurso da prefeitura, da Sudecap, especialmente nos serviços de fiscalização”, comentou.
Obra atrasada
As obras do Viaduto do Guararapes foram marcadas nos últimos dois anos por atrasos. Incluída em 2010 nas ações de mobilidade para a Copa do Mundo, as obras na via começaram em março do ano seguinte, administrada pela Prefeitura de Belo Horizonte e com recursos do governo federal. A previsão era que ficasse pronta antes do Mundial. Uma das hipóteses levantadas para o desabamento é a pressa para terminar a intervenção. O secretário de obras descartou essa possibilidade. Segundo ele, o atraso foi provocado pela dificuldade nas desapropriações.
Nogueira afirmou que a PBH já havia descartado a possibilidade da inauguração antes da Copa do Mundo e que o prazo de entrega seria agosto deste ano.
fonte: estado de minas
Todos os viadutos que compõem as obras de mobilidade para a Copa do Mundo na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, passarão por testes e serão reavaliados. A medida foi anunciada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) após a queda de uma das alças do elevado Batalha dos Guararapes na tarde dessa quinta-feira. Na tragédia, quatro veículos foram atingidos e duas pessoas morreram. Em entrevista coletiva, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira, afirmou que a estrutura que desabou será demolida e que as causas ainda estão sendo apuradas. No entanto, segundo Nogueira, já se pode afirmar que o erro foi coleitvo, inclusive da Prefeitura.
De acordo com a Sudecap, as obras do Viaduto Batalha dos Guararapes e de outros elevados que estão sendo construídos na Avenida Pedro I nunca deixaram de ser vistoriadas. ”Nenhum exame de testes, de ensaio técnico, nenhuma medida preventiva, verificação de elementos técnicos, de cálculo, de planilha, deixou de ser realizada. As etapas que levam à aprovação de empreendimentos dessa natureza, principalmente considerando uma estrutura elevada e de grande peso, são muito detalhadas”, afirma Nogueira.
Mesmo assim, segundo ele, todos os complexos construídos e que estão sendo levantados na avenida passarão por novas análises. A prefeitura, objetivamente, conduzirá exames adicionais, com base naqueles já executados, evidentemente procurando garantir que exista para opinião pública a satisfação merecida nessa questão.
A Sudecap também informou que a busca por um culpado da tragédia ficará em segundo plano neste primeiro momento. A prioridade agora é deixar o local isolado para o trabalho da perícia. “Estamos em uma etapa de apuração das causas desse acidente. Somente com essa clara identificação, para qual concorrem especialistas contratados pela prefeitura, peritos contratados por outros órgãos e outras empresas, é que passaremos a etapa de responsabilidade”, afirma José Lauro Nogueira. O secretário disse que vai fornecer projetos para ajudar nas apurações.
Depois da perícia, a estrutura que desabou será demolida. Nogueira afirma que os trabalhos de demolição devem durar 24h, mas ainda não há data prevista para que a estrutura de concreto seja retirada.
O secretario assumiu que a culpa da tragédia é coletiva. “É uma questão de responsabilidade solidária. Tem o concurso da prefeitura, da Sudecap, especialmente nos serviços de fiscalização”, comentou.
Obra atrasada
As obras do Viaduto do Guararapes foram marcadas nos últimos dois anos por atrasos. Incluída em 2010 nas ações de mobilidade para a Copa do Mundo, as obras na via começaram em março do ano seguinte, administrada pela Prefeitura de Belo Horizonte e com recursos do governo federal. A previsão era que ficasse pronta antes do Mundial. Uma das hipóteses levantadas para o desabamento é a pressa para terminar a intervenção. O secretário de obras descartou essa possibilidade. Segundo ele, o atraso foi provocado pela dificuldade nas desapropriações.
Nogueira afirmou que a PBH já havia descartado a possibilidade da inauguração antes da Copa do Mundo e que o prazo de entrega seria agosto deste ano.
fonte: estado de minas
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