Presidente admite conversar com outra fabricante se distribuição continuar ruim
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, falou, nessa quarta-feira, antes da partida contra a Portuguesa, sobre o problema de distribuição de camisas oficiais nas lojas de varejo. Desde o início do ano, a Olympikus, fornecedora do material esportivo cruzeirense, tem encontrado dificuldade para abastecer o mercado. Segundo o mandatário celeste, o clube já acionou a parceira e espera que a situação seja resolvida o mais rápido possível.Gilvan explicou que o Cruzeiro ainda não negocia com nenhuma outra fornecedora, mas, caso a Olympikus não sane o problema, existe a possibilidade de rescisão de contrato. O vínculo atual vai até dezembro de 2014.
“Para nós, é prejuízo, para a Olympikus é prejuízo, para as lojas também. Além disso, a torcida fica frustrada. Então, é uma situação ruim para todos. Esperamos que eles resolvam isso rapidamente, mas ainda não estamos pensando em brigar com eles ou rescindir contrato. Até porque não conversamos ainda com nenhum outro fabricante de camisa. Essa possibilidade pode existir no futuro se esse fato continuar acontecendo”, disse Gilvan ao Superesportes.
Segundo o presidente, a fornecedora alega que algumas fábricas no Brasil pararam de operar, diminuindo o ritmo de confecção da camisa e de entrega nas lojas. “O problema que vem acontecendo é que a Olympikus desativou fábricas pelo Brasil aproveitando aquele momento que estava sendo mais barato fabricar coisas lá fora, nos países asiáticos, do que aqui dentro. Não sei como a Olympikus vai fazer, mas esperamos que comece a fabricar uniformes em quantidade suficiente para atender às pretensões do clube”, afirmou.
Há duas semanas, a reportagem relatou o problema de distribuição da camisa nos principais pontos de comércio de Belo Horizonte, incluindo os estabelecimentos oficiais do clube. Para a partida contra o Botafogo, em 18 de setembro, a franquia Maior de Minas localizada na esplanada do Mineirão chegou a receber um novo lote de uniformes, que se esgotou antes mesmo de o jogo começar.
Na ocasião, a Vulcabrás (empresa detentora da marca Olympikus) se pronunciou por meio de nota e garantiu esforço para regularizar as entregas.
fonte: superesportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário