A previsão é de mais raios e volume de água
de 30% a 40% maior que a estação em 2011/2012. Naquela época, 20 pessoas
morreram em decorrência dos temporais
Minas Gerais deve enfrentar um período chuvoso muito intenso com fortes
temporais, principalmente em dezembro, janeiro e fevereiro. A previsão
foi divulgada nesta terça-feira pela Coordenadoria Estadual de Defesa
Civil (Cedec) com apresentação do Plano de Emergência Pluviométrica
(PEP) 2013/2014. A temporada será mais carregada de raios e com volume
de água de 30% a 40% maior que a estação em 2011/2012. Naquela época, 20
pessoas morreram em decorrência dos temporais e o estado registrou pico
de 700 milímetros de precipitação em apenas um mês.
Conforme a
previsão da Cedec, há previsão de temporais com possíveis inundações em
dezembro para a Grande BH. Nos meses seguintes, a chuvarada deve
atingir o Sul de Minas, Oeste e Zona da Mata. Para prevenção, a Cedec,
junto com outras secretarias do estado, está apostando nos postos
avançados de ajuda humanitária.
Minas agora conta com 11 postos preparados para distribuir material de
higiene e água para atingidos pela chuva. As unidades de BH e Montes
Claros já existiam e as novas estão montadas em Pouso Alegre, Lavras,
Barbacena, Juiz de Fora, Ubá, Manhuaçu, Governador Valadares, Teófilo
Otoni e Diamantina.
Potabilizadora
Outra
novidade para o período será o uso de duas máquinas, doadas pela
Coca-Cola, capazes de transformar água imprópria para consumo em água
potável. As máquinas potabilizadoras podem ser levadas, com uma
carretinha acoplada em qualquer veículo, para várias localidades do
estado. Os equipamentos podem “limpar” 3 mil litros de água de rios,
mananciais ou da chuva em apenas uma hora. Com essa novidade, a Cedec
espera atender aos atingidos pelas enchentes mais rapidamente do que o
recurso atual: os caminhões-pipa.
Investimento
O
governo anunciou que investiu no treinamento das Coordenadorias
Municipais de Defesa Civil. Voluntários a Secretaria Estadual de Saúde
também estão habilitados a distribuir material de desinfecção nas casas
atingidas por inundações. Ao todo, foram investidos R$ 777 milhões em
controle de encostas e drenagem de áreas de risco, recurso do PAC
Prevenção.
fonte: em
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