Técnico detectou os problemas do Atlético e busca soluções com a diretoria
Craques não correspondem
Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli são ídolos indiscutíveis na história do Atlético. Mas isso não é garantia de que ambos devem continuar no clube com o desempenho apresentado em 2014 até o momento.
Questionado sobre a possível saída de jogadores consagrados, Levir foi claro: “Isso é um processo natural em qualquer time. Todos os times que vencem, daqui a pouco, precisam renovar. Isso pode acontecer tranquilamente”.
Carências
Em 2014, o Atlético sofre com a falta de um jogador que passe confiança na lateral esquerda. A não renovação de contrato de Junior César iniciou o problema. Pedro Botelho foi contratado lesionado. Dátolo foi o “quebra-galho” no início do ano. Agora, Emerson da Conceição também não cai nas graças do torcedor.
Já no setor ofensivo, a lesão de Luan, “12º jogador” no ano passado, também tem sido um problema dentro do elenco. O ataque sofre com a má fase de Ronaldinho e Tardelli e a reposição não tem correspondido. Levir não indicou posições, mas já avisou que reforços são necessários.
Contratos
O argentino Nicolas Otamendi virou referência de raça e ótimo futebol na defesa alvinegra. Contudo, o acordo de empréstimo é curto e este deve ser o último mês do zagueiro como jogador do Atlético. Ex-Porto, ele foi vendido ao Valencia.
Outro titular que Levir Culpi pode perder é Fernandinho, que pertence ao Al-Jazira (EAU) e tem contrato de empréstimo até junho. Seus direitos econômicos estão avaliados em 3,5 milhões de euros.
Foco
Levir Culpi detectou um grupo disperso no Atlético e deu o aviso: “Eu quero trabalhar com gente que queira vencer, não com gente que queira deixar o tempo passar”.
O treinador aposta na experiência para recuperar a harmonia dentro da Cidade do Galo. “A nossa experiência permite definir estas situações. A gente está com uma comissão técnica e diretoria que convive diariamente com os jogadores. Quando o jogador chega triste ou cansado, é como família, a gente sabe que está acontecendo. É fácil detectar certos problemas. O jogador não pode sofrer para ir para o CT do Atlético. O cara tem de estar feliz da vida. E isso é uma obrigação, porque o que se paga hoje em dia para alguns jogadores e comissão técnica é um dinheiro muito alto. É inadmissível que o jogador chegue insatisfeito no treinamento. Sem motivação, é melhor sair”.
Assédio
Levir Culpi também já apontou que existe a possibilidade de negociação de jogadores. A saída mais provável é de Jô, que volta a despertar o interesse do futebol europeu e deve disputar a Copa do Mundo pelo Brasil.
fonte: superesportes
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