Ainda que a direção de ambos os lados não confirme, Cruzeiro e Caixa Econômica Federal já chegaram a acordo para que a instituição financeira patrocine o clube celeste. O anúncio oficial só não teria ocorrido ainda porque falta o aval do BMG, atual patrocinador principal da Raposa e cujo contrato termina apenas em dezembro de 2014.
Informações extraoficiais dão conta que a entidade, que tem o governo federal como um dos acionistas, se dispôs a pagar até R$ 36 milhões por contrato de dois anos. Os valores são cerca de 50% maiores que o montante desembolsado pelo banco de origem mineira.
Como o BMG já retirou sua marca de outros clubes, pois considera já ter atingido o objetivo com a ação de marketing no futebol, isso pode facilitar uma rescisão com o Cruzeiro. Outra opção aventada é que a Caixa figure até o fim do ano em outra parte do uniforme que não a frontal, que é a mais valorizada. A partir de 2014, entraria no espaço nobre, como já faz em outros clubes, como Corinthians e Flamengo, cujos contratos atingem R$ 30 milhões e R$ 25 milhões anuais, respectivamente.
Além do BMG, o Cruzeiro tem como patrocinadores a empresa de telefonia Tim, que estampa a marca no número da camisa, e a fábrica de bebidas Guaramix, cuja logomarca é impressa nos ombros. Os valores são mantidos em sigilo, mas, segundo analistas, estariam em torno de R$ 5 milhões/ano. Além disso, recebe cerca de R$ 8 milhões por ano da Olympikus, fornecedora de material esportivo.
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