quinta-feira, 11 de julho de 2013

Galo na final da Libertadores 2013


Em classificação dramática, o Atlético-MG conquistou uma vitória histórica sobre o Newell's Old Boys, nesta quarta-feira, no Independência, e chegou pela primeira vez à final da Copa Libertadores. Depois de vitória no tempo normal por 2 a 0, o time mineiro derrotou os argentinos nas cobranças de pênaltis, por 3 a 2 , e agora enfrenta o Olimpia, do Paraguai, na decisão da competição.
Obrigado a vencer por diferença superior a dois gols, uma vez que foi derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, em Rosário, o Atlético fez o dever de casa diante de sua fanática torcida, com gols de Bernard e Guilherme. Porém, devolveu o placar e levou a decisão para os pênaltis. Para o Atlético, marcaram Alecsandro, Guilherme e Ronaldinho Gaúcho  e perderam Jô e Richarlyson. Para o Newell's, converteram Scocco, Vergini, e desperdiçaram Casco, Cruzado e Maxi Rodriguez. O goleiro Victor defendeu a última cobrança de Maxi Rodrigues e saiu como herói.

A partida foi sofrida para os 20 mil torcedores que foram ao Independência e viram o Atlético lutar desde o início, mas enfrentar dificuldade para superar a marcação dos argentinos. Para aumentar a agonia, o jogo sofreu duas paralisações: uma no primeiro tempo por causa da contusão do goleiro Guzmán, e outra devido à uma queda na iluminação do estádio.
A classificação histórica representa a melhor campanha do Atlético na Libertadores – é a quinta vez que participa do torneio. O mais perto que havia chegada da final foi em 1978, quando avançou à fase semifinal disputada por seis equipes divididas em dois triangulares e ficou em quinto lugar. Em 2000, foi eliminado nas quartas pelo Corinthians. Em 1972 e 1981, caiu na fase de grupos.
Em 2013, o Atlético fez campanha marcante desde o início. Depois ser o melhor da fase de grupos, despachou São Paulo e Tijuana, nas quartas e oitavas, respectivamente, e não se abalou com a derrota para o Newell’s, em Rosário. Diante de sua fanática torcida, usou bem o “caldeirão do Horto” para chegar à inédita final de Libertadores.
A semana que antecedeu o jogo foi trabalhada pelo Atlético para motivar os atletas, que iniciaram regime de concentração já na noite de domingo. O técnico Cuca adotou o slogan ‘Yes We CAM, inspirado na campanha da reeleição de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos. Torcedores manifestaram apoio de todas as maneiras, com cartazes, faixas e até bilhetes enviados ao treinador. O atacante Diego Tardelli fez até promessa.
Assim que a bola rolou no Independência, o Atlético partiu para cima do adversário e abriu o placar aos 3min, depois de uma boa trabalha do ataque. Tardelli tocou para Ronaldinho, que lançou em velocidade para Bernard. O jovem meia bateu cruzado e acertou o canto esquerdo do goleiro Guzmán.
O Newell’s tentava manter a posse de bola para impedir a chegada do Atlético. A torcida atleticana promoveu um “apitaço” e fazia muito barulho quando os argentinos estavam com a bola. O time mineiro tentava colocar velocidade e criava oportunidades.

O experiente zagueiro Heinzer não suportou um choque de cabeça com Gilberto Silva e deixou o campo aos 26min para a entrada de Lopez. Antes ele já havia se machucado em lance com Pierre. O time argentino levou perigo com Maxi Rodriguez, que fez boa jogada pela esquerda e bateu para defesa de Victor.
O Atlético quase ampliou aos 35min. Tardelli tabelou com Bernard e tocou na saída do goleiro Guzmán, que se machucou no lance. Com um corte no supercílio direito, o jogador recebeu atendimento em campo e a partida ficou paralisada por oito minutos.
Na volta da partida, o Atlético ainda criou uma chance para ampliar. Josué tabelou com Tardelli dentro da área e ficou livre para finalizar, mas o goleiro argentino fez a defesa. No final do primeiro tempo, os atleticanos pediram um pênalti em cima de Jô.
No segundo tempo, o Atlético encontrou dificuldade para chegar ao gol argentino e passou a ser ameaçado pelo Newell’s, que adiantou a marcação e complicou a saída de bola do time mineiro. A torcida atleticana começou a ficar apreensiva.
Cuca sacou o volante Pierre, que já tinha cartão amarelo, e promoveu a entrada do atacante Luan, aos 31min. Em seguida, a partida foi paralisada por causa por uma queda parcial da iluminação do estádio. Foram 11 minutos de paralisação.
O Atlético sofreu duas mudanças: entraram Alecsandro e Guilherme e saíram Tardelli e Bernard. O time mineiro voltou a atacar e chegou ao segundo gol. Guilherme pegou uma sobre de fora da área e acertou o canto esquerdo do gol. Mas a partida terminou 2 a 2 e a decisão foi para os pênaltis. O Atlético derrotou os argentinos e chegou à inédita final de Libertadores.
fonte: uol e google

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