- Jamaicano conquista sua segunda medalha de ouro na competição
- Maior velocista da atualidade voltará à pista neste domingo para a final do 4x100m
- Se vencer, Bolt se tornará o maior medalhista da história do Mundial de Atletismo
RIO - Ninguém segura Usain Bolt nas pistas. Depois de vencer os 100m,
o maior velocista da atualidade voltou a brilhar de forma soberana no
Mundial de Atletismo em Moscou, desta vez na final dos 200m. O jamaicano
conquistou sua segunda medalha de ouro na competição neste sábado, com o
tempo de 19s66, o melhor do ano na distância. Warren Weir (19s79),
também jamaicano, chegou em segundo, seguido do americano Curtis
Mitchell (20s04), que impediu um pódio totalmente da Jamaica ao superar
Nickel Ashmeade por um centésimo.
Ao contrário da final dos 100m, quando largou mal e teve de secuperar durante a prova, nos 200m Bolt mostrou que o ouro era seu desde o início. Na curva, já estava isolado na frente, e só não fez um tempo melhor porque diminuiu o ritmo nos metros finais.
- Eu estava realmente cansado no fim. Não quis forçar, porque são nestes momentos que acontecem as lesões - revelou Bolt após a prova, em entrevista à Sport.
Neste domingo, Bolt voltará à pista junto com seus colegas jamaicanos para a final do revezamento 4x100m, tentando igualar seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, quando ganhou o ouro nos 100m, 200m e no 4x100m.
Se subir ao pódio, Bolt igualará o recorde de dez medalhas em Mundiais de Atletismo, que pertence ao americano Carl Lewis, astro das pistas nas décadas de 80 e 90. E se a medalha de Bolt for dourada, o jamaicano terá um desempenho ainda melhor do que Lewis, dono de oito ouros, uma prata e um bronze. Bolt tem, no momento, sete ouros e duas pratas.
No encalço de Carl Lewis
Sem rivais na atualidade, especialmente neste Mundial, que não contou com o americano Tyson Gay e o jamaicano Asafa Powell, pegos no doping, e o também jamaicano Yohan Blake, machucado, resta a Usain Bolt concorrer com um ídolo do passado para tentar ser o maior atleta da história.
Se Carl Lewis ostenta um tricampeonato nos 100m, façanha que escapou de Bolt por ele ter queimado a largada na final do Mundial de 2011, em Daegu (Coreia do Sul), o jamaicano comemorou neste sábado seu terceiro ouro nos 200m em Mundiais, prova em que Lewis brilhou menos (apenas um bronze em Mundiais, em Stuttgart-1993). Neste domingo, o Raio tentará igualar o tri de Lewis no revezamento 4x100m.
O americano, porém, leva vantagem no número de modalidades em que brilhou: além das provas de pista, ele marcou época também no salto em distância, com dois ouros e uma prata em Mundiais e quatro ouros olímpicos. Bolt já cogitou competir também na prova, mas jamais levou a ideia adiante. Se quiser acrescentar mais esta modalidade em seu rol de conquistas, terá três anos para treinar até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.
E será no Engenhão que Bolt tentará, se não igualar, ao menos se aproximar de Carl Lewis em número de medalhas olímpicas. Por ora, a vantagem do americano é grande. Ele é o maior vencedor do atletismo nos Jogos, também com dez medalhas: nove ouros (quatro no salto em distância, duas nos 100m, duas no 4x100m e uma nos 200m) e uma prata (nos 200m). Bolt tem seis, todas de ouro, graças ao seus desemprenhos perfeitos em Pequim-2008 e Londres-2012. Ele é o único atleta a vencer em dois Jogos seguidos as três provas nobres da velocidade: 100m, 200m e o revezamento 4x100m.
Para empatar com Lewis em medalhas no Rio, porém, o jamaicano teria de incluir o salto em distância ou uma corrida de média distância entre suas provas. Ou esperar até os Jogos de 2020, ainda sem sede determinada, quando terá 33 anos, a idade que Lewis tinha quando ganhou sua última medalha olímpica, o ouro no salto em distância em Atlanta-1996.
fonte: o globo
Ao contrário da final dos 100m, quando largou mal e teve de secuperar durante a prova, nos 200m Bolt mostrou que o ouro era seu desde o início. Na curva, já estava isolado na frente, e só não fez um tempo melhor porque diminuiu o ritmo nos metros finais.
- Eu estava realmente cansado no fim. Não quis forçar, porque são nestes momentos que acontecem as lesões - revelou Bolt após a prova, em entrevista à Sport.
Neste domingo, Bolt voltará à pista junto com seus colegas jamaicanos para a final do revezamento 4x100m, tentando igualar seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, quando ganhou o ouro nos 100m, 200m e no 4x100m.
Se subir ao pódio, Bolt igualará o recorde de dez medalhas em Mundiais de Atletismo, que pertence ao americano Carl Lewis, astro das pistas nas décadas de 80 e 90. E se a medalha de Bolt for dourada, o jamaicano terá um desempenho ainda melhor do que Lewis, dono de oito ouros, uma prata e um bronze. Bolt tem, no momento, sete ouros e duas pratas.
No encalço de Carl Lewis
Sem rivais na atualidade, especialmente neste Mundial, que não contou com o americano Tyson Gay e o jamaicano Asafa Powell, pegos no doping, e o também jamaicano Yohan Blake, machucado, resta a Usain Bolt concorrer com um ídolo do passado para tentar ser o maior atleta da história.
Se Carl Lewis ostenta um tricampeonato nos 100m, façanha que escapou de Bolt por ele ter queimado a largada na final do Mundial de 2011, em Daegu (Coreia do Sul), o jamaicano comemorou neste sábado seu terceiro ouro nos 200m em Mundiais, prova em que Lewis brilhou menos (apenas um bronze em Mundiais, em Stuttgart-1993). Neste domingo, o Raio tentará igualar o tri de Lewis no revezamento 4x100m.
O americano, porém, leva vantagem no número de modalidades em que brilhou: além das provas de pista, ele marcou época também no salto em distância, com dois ouros e uma prata em Mundiais e quatro ouros olímpicos. Bolt já cogitou competir também na prova, mas jamais levou a ideia adiante. Se quiser acrescentar mais esta modalidade em seu rol de conquistas, terá três anos para treinar até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.
E será no Engenhão que Bolt tentará, se não igualar, ao menos se aproximar de Carl Lewis em número de medalhas olímpicas. Por ora, a vantagem do americano é grande. Ele é o maior vencedor do atletismo nos Jogos, também com dez medalhas: nove ouros (quatro no salto em distância, duas nos 100m, duas no 4x100m e uma nos 200m) e uma prata (nos 200m). Bolt tem seis, todas de ouro, graças ao seus desemprenhos perfeitos em Pequim-2008 e Londres-2012. Ele é o único atleta a vencer em dois Jogos seguidos as três provas nobres da velocidade: 100m, 200m e o revezamento 4x100m.
Para empatar com Lewis em medalhas no Rio, porém, o jamaicano teria de incluir o salto em distância ou uma corrida de média distância entre suas provas. Ou esperar até os Jogos de 2020, ainda sem sede determinada, quando terá 33 anos, a idade que Lewis tinha quando ganhou sua última medalha olímpica, o ouro no salto em distância em Atlanta-1996.
fonte: o globo
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