Secretário geral da Fifa sugere auxílio psicológico para que o jogador pare de morder os adversários e elogia a decisão Comitê Disciplinar da entidade no episódio envolvendo Chiellini
Rio de Janeiro – O secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, elogiou na manhã desta sexta-feira em entrevista no Maracanã a punição do Comitê Disciplinar da Fifa ao atacante Luis Suárez, do Uruguai, por ter mordido o zagueiro italiano Chiellini, e recomentou ao ídolo da Celeste que procure auxílio psicológico para deixar de agredir os adversários. Nesta Copa do Mundo, Luisito mordeu um colega de profissão pela terceira vez em quatro anos. Antes, agrediu no Campeonato Holandês e no Inglês.“Ele deveria encontrar uma forma de parar com isso, talvez, um tratamento. A punição precisa ser exemplar. Sempre tem alguém que acha demais a punição, eu respeito, mas não foi um incidente. A agressão foi vista por centenas de milhares de pessoas. Eu não vou morder ninguém por causa de um mau trabalho”, comparou o executivo da Fifa.
Luis Suárez foi punido pela Fifa com nove jogos. Além disso, está impedido de jogar futebol pelos próximos quatro meses. Logo, perderá ao menos dois meses do Campeonato Inglês. “Eu quero deixar claro que não é o Liverpool que está sendo punido, é o jogador. Ele não poderá jogar futebol por quatro meses”, reforçou o dirigente.
Questionado por que o Comitê Disciplinar da Fifa não abriu denúncia contra o zagueiro francês Sakho devido à cotovelada em um adversário equatoriano na última quarta-feira, no Maracanã, Jérôme Valcke justificou. “Eu sou o secretário-geral neste momento e não sou francês, só para deixar bem blaro”, disse, com o semblante fechado. “O Comitê Disciplinar é quem tem o poder de decidir. No caso de Sakho, eles interpretaram que não devem abrir um caso. Quanto ao Luis Suárez, eles receberam todos os filmes possíveis da agressão. O que aconteceu com ele vai além da partida. Quando você está na Copa do Mundo, as 32 seleções e os 23 jogadores têm que ser um exemplo. Parabenizo a decisão de punir o jogador. O comportamento dele foi inaceitável”, disse o dirigente.
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