domingo, 5 de maio de 2013

Em Brasília, cachorros ameaçam o mascote da Copa, o tatu-bola

Apesar de estar incluído na lista de animais em perigo de extinção, o tatu-bola é encontrado no Parque Nacional de Brasília. Mesmo na reserva ambiental, ele corre riscos, principalmente o de ser devorado por cães selvagens, que ainda transmitem doenças 
 (Correio Braziliense )

O carismático mascote da Copa do Mundo de 2014, o tatu-bola, habita o Parque Nacional de Brasília. O curioso animal, que se transforma em uma bola quando ameaçado, já foi visto diversas vezes na reserva ambiental. Apesar de ser o principal símbolo da competição mundial, é cada vez mais difícil encontrar o tatu-bola, que só existe no Brasil. Após um estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie passou da categoria de vulnerável a de em perigo de extinção, este ano. O número de animais da espécie caiu pelo menos 50% nos últimos 27 anos e 30%, na década passada. Ele pode desaparecer em 50 anos, segundo ambientalistas.

Em Brasília, a mascote também corre riscos. Cães vadios ameaçam todas os espécimes que existem na área de cerrado. “Muitas vezes, são cães que já foram domésticos, mas que, ao voltarem para o ambiente de mata, recuperam os instintos predatórios. Os cães formam matilhas e caçam principalmente tatus e roedores. Como os cachorros não são espécies do cerrado, os animais nativos não têm defesa contra eles”, explica Christiane Horowgtz, analista ambiental do parque.

FONTE: EM

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